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3 principais receios do consumidor livre de energia (e como se antecipar a isso)

Esses receios vêm, sobretudo, dos novos entrantes do mercado livre de energia e devem ser levados em consideração pelas comercializadoras, a fim de garantirem melhor relacionamento e melhores negociações.

Como todo mercado cujas transações acontecem livremente, o Mercado Livre de Energia também sofre oscilações de preços.  Isso acontece, sobretudo, por causa da lei da oferta e demanda, além de aspectos conjunturais e estruturais capazes de alterar os preços vigentes. 


A volatilidade do mercado costuma gerar algumas inseguranças nos consumidores recém-entrantes, que ainda não conhecem bem o setor. Entretanto, o mercado livre costuma atrair aqueles que estão em busca de melhores preços por MWh e negociações bem mais favoráveis do que no mercado regulado. 


Neste post enumeramos TRÊS dos principais receios dos consumidores livres de energia para que as comercializadoras levem em consideração no momento da negociação.


1.  Risco de desabastecimento

O receio relacionado ao desabastecimento é frequente entre consumidores que estão entrando no mercado livre de energia. Porém, é válido ressaltar que o risco é o mesmo para consumidores livres e cativos. Nessa situação de insegurança, é importante que as comercializadoras enfatizem que, caso venha ocorrer a necessidade de racionamento de energia no Brasil, as políticas de eficiência de consumo serão destinadas tanto ao mercado livre quanto ao mercado regulado.  A forma de contratação de energia, nesse caso, não oferece maior ou menor risco de desabastecimento. 


2. Não saber o melhor momento para comprar e, por isso, pagar mais caro no preço da energia 

Obter negociações interessantes visando redução de custos e maior potencial de ganhos faz parte de qualquer relação de compra e venda. 

Entretanto, um dos principais receios dos consumidores do mercado livre de energia, principalmente aqueles recém-entrantes, está relacionado a quando e se eles realmente estão fazendo um bom negócio. Ao se depararem com a volatilidade dos preços da energia no setor elétrico, algumas empresas optam por ir a mercado apenas nos meses úmidos, com o intuito de capturar preços de energia mais baixos. Mas, nem sempre isso é  verdade. Ainda que o índice de chuvas seja um fator conjuntural bastante relevante para a precificação da energia, uma série de indicadores deve ser analisada previamente.  Uma empresa constantemente atualizada e munida de ferramentas que garantam previsões, análises e métricas para o cálculo assertivo do preço da energia e que comunique isso aos seus clientes, transmite credibilidade e  confiança para os consumidores que buscam aproveitar as oportunidades do mercado livre de energia. 

A sugestão de contratos mais longos de compra de energia é um bom incentivo para que os consumidores recém-entrantes driblem os preços de energia flutuantes. 

 

 

3. Receio de ter a energia cortada, caso o comercializador não cumpra o contrato

 

Sair do mercado regulado para migrar para as negociações livres traz uma série de vantagens para as empresas, mas também algumas inseguranças. Para o consumidor, verificar a solidez do fornecedor deve ser premissa básica a fim de evitar contratempos de natureza financeira e de suprimento de energia. É importante que a comercializadora demonstre sua experiência e autoridade no mercado, a fim de transmitir a credibilidade que as operações pedem.  Apresentar as certificações, parcerias, números de clientes, cadastros (no CCEE) e sistemas utilizados são formas de angariar a confiança dos consumidores – além de uma forma de garantir que os contratos serão honrados. 


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