PUBLICAÇÕES

Contratos Firmes e Flexíveis no Mercado Livre de Energia: entenda as diferenças e saiba como gerenciar com eficiência

Contratos bem geridos garantem segurança, eficiência e compliance nas operações do mercado livre de energia.

Nesta publicação, você entenderá a diferença entre os contratos firmes e flexíveis e como a tecnologia pode apoiar sua gestão contratual no dia a dia.

A Portaria MME 455/12 definiu a possibilidade de registro de Contrato de Comercialização de Energia no Ambiente Livre (CCEAL) com mecanismo de flexibilidade.


A partir disso há dois tipos de contratos  que podem ser registrados: 


  • CCEAL Firme: contrato com montante definido antes da entrega pelas partes;
  • CCEAL Flexível: contrato com montante final definido no processo de contabilização, com base no consumo verificado.

Os contratos flexíveis, ainda, podem ser de dois modelos:

  • CCEAL Flexível por Percentual
  • CCEAL Flexível por Prioridade

1. O que é um Contrato Firme?

CCEAL Firme

No momento do registro do contrato na Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) o montante já é determinado, ou seja, antes do suprimento de energia (ex-ante).


Os parâmetros importantes nesse momento, na CCEE, são:

  • Intervalo de vigência de montante;
  • Montante (MW médios);
  • Tipo de Modulação (opcional - se não existir será considerada do tipo Flat);
  • Valor ou declaração da Modulação (opcional);
  • Vínculo de ativos de consumo ao Contrato, para fins de modulação (opcional - se não existir todos os ativos do perfil de agente são considerados);
  • Vinculo de ativos de consumo ao Contrato, para fins de flexibilidade (opcional - se não existir todos os ativos do perfil de agente são considerados);
  • Limites de modulação máximo e mínimo (opcional - se não existir será considerado "não há limites").

Uso comum: comercializadoras, geradoras e consumidores com demanda previsível.

2. O que é um Contrato Flexível?

CCEAL Flexível

O montante ajustado ex-post, após o consumo verificado.


Contratos flexíveis são muito usados por consumidores com demanda variável. Mas, atenção: exigem sistemas que parametrizem corretamente os limites de flexibilidade.

2.1 Contrato Flexível por Percentual

Você pode conhecer esse tipo de contrato por outras nomenclaturas como: contrato por percentual de medidor, contrato por percentual de consumo.


O montante final, nesse caso, é determinado com base em percentual do consumo já verificado, observando os limites mínimo e máximo do contrato.


Os parâmetros importantes nesse momento, na CCEE, são:


  • Agente Vendedor;
  • Agente Comprador;
  • Submercado;
  • Vigência do Contrato;
  • Intervalo de vigência de montante;
  • Montante mínimo (MW médios);
  • Montante máximo (MW médios);
  • Contrato Firme e Contrato Flexível - Overview
  • Percentual de determinação do contrato;
  • Tipo de Modulação (opcional - se não existir será considerada do tipo Flat);
  • Vinculo de ativos de consumo ao Contrato, para fins de flexibilidade (opcional - se não existir todos os ativos do perfil de agente são considerados);
  • Limites de modulação máximo e mínimo (opcional - se não existir será considerado "não há limites").

Como funciona na prática: contratos flexíveis por percentual

Contratos flexíveis por percentual permitem que o montante contratado varie com base no consumo real do cliente. Veja dois exemplos simples abaixo para entender como isso impacta diretamente os registros e a contabilização no mercado.

2.2 Contrato Flexível por Prioridade

O montante final, nesse caso, é determinado com base com base no consumo remanescente verificado, obedecendo uma ordem de prioridade de exercício da flexibilidade e observados os limites do contrato. A modulação é horária e com base na carga.


Os parâmetros importantes nesse momento, na CCEE, são:


  • Agente Vendedor;
  • Agente Comprador;
  • Submercado;
  • Vigência do Contrato;
  • Intervalo de vigência de montante;
  • Montante mínimo (MW médios);
  • Montante máximo (MW médios);
  • Contrato Firme e Contrato Flexível - Overview
  • Percentual de determinação do contrato;
  • Tipo de Modulação (opcional - se não existir será considerada do tipo Flat);
  • Vinculo de ativos de consumo ao Contrato, para fins de flexibilidade (opcional - se não existir todos os ativos do perfil de agente são considerados);
  • Limites de modulação máximo e mínimo (opcional - se não existir será considerado "não há limites".

FONTE: https://www.ccee.org.br/ccee/documentos/CCEE 140668#:~:text=Classificação de CCEALs em dois, com base no consumo verificado

Integre estratégia, segurança e tecnologia nas suas negociações!

Um bom contrato começa com um bom cadastro. E a gestão eficiente se concretiza com ferramentas que automatizam, rastreiam e integram informações com o portfólio e as operações da empresa.


Estamos desenvolvendo um sistema para gerenciamento de negociações realizadas no mercado de energia! Conheça a nova solução da Norus que pode apoiar o trabalho da sua equipe com eficiência e segurança!

Quer ver como funciona na prática?

Fale com a Norus!

Agende uma demonstração gratuita com a Norus e veja o sistema em ação!


Por Luana Martins 16 de abril de 2025
Dois dias de trocas, provocações e conexões para o futuro do setor elétrico!
Por Luana Martins 29 de julho de 2024
Descubra como esse investimento pode conferir uma política mais eficiente para a sua gestão de portfolio e riscos, além de auxiliar na tomada de decisões de uma maneira dinâmica e segura. A tecnologia é capaz de trazer informações essenciais e dar suporte às decisões de compra e venda de energia. Sabemos que controles ineficazes e o uso de ferramentas pouco flexíveis, como planilhas, comprometem a segurança e confiança no mercado, dessa forma plataformas como o Imeris, atuam no acompanhamento da posição atual e garantem informações cruciais para a tomada de decisão e avaliação de cenários futuros. Afinal, para entender as oportunidades no setor elétrico é preciso agilidade, estratégia e inteligência de mercado. Ainda, para aqueles que utilizam planilhas para realizar o controle de suas carteiras comerciais trouxemos alguns pontos que devem ser levados em consideração, mesmo que essas sejam fáceis de modificar e deem a sensação de liberdade por parte da sua empresa. No entanto, essas planilhas podem se tornar prejudiciais para o gerenciamento de riscos à medida que a complexidade do seu portfólio aumenta, estando mais suscetível a erros humanos simples que podem prejudicar os relatórios e análises. Levantamos abaixo as razões para sua comercializadora mudar para uma plataforma digital de gestão e melhorar sua eficiência, avaliações e auditabilidade.
Por Luana Martins 28 de maio de 2024
Os novos paradigmas da programação horária e suas consequências para o mercado protagonizaram as discussões na nossa edição de 2024!
Ver mais